Thor: Love and Thunder

Cinco anos após o sucesso de Thor: Ragnarok, tanto a nível crítico, como de público, eis que Taika Waititi e Chris Hemsworth regressavam para a sequela, intitulada Love and Thunder, consagrando Thor como o personagem do MCU com mais filmes a título individual, quatro. Em Thor: Ragnarok, Waititi reformulou por completo o que tínhamos conhecido de Thor dos primeiros dois filmes, dando-lhe não só uma muito maior dose de cor, mas também reforçando e muito a aposta no humor em detrimento dos momentos mais dramáticos. E se tudo tinha resultado tão bem em Ragnarok, segundo a opinião da maioria, porque não manter a aposta? Continue reading “Thor: Love and Thunder”

Avengers: Endgame

Onze anos. Vinte e dois filmes. Avengers: Endgame marca o final de uma longa e ambiciosa aventura que prendeu milhões de espectadores aos ecrãs durante uma boa parte da sua vida. Sucedendo ao extremamente bem recebido Avengers: Infinity War, o que teria Endgame para oferecer de novo. Os trailers muito vagos mantinham a expectativa acerca do enredo, mas o sucesso do filme, pelo menos a nível comercial, estaria sempre garantido, mesmo que nem houvesse trailers, dado o tamanho da legião de seguidores do Marvel Cinematic Universe, mas seria a conclusão perfeita para a saga das Infinity Stones? Seria a despedida para algumas das personagens mais amadas da última década? Conseguiriam uma vez mais os irmãos Russo ter mãos num elenco tão alargado e num filme que excederia as três horas, sendo por uma boa margem o mais longo filme baseado em comics até à data? Eu, pessoalmente, mal podia aguardar para saber as respostas a estas dúvidas. Continue reading “Avengers: Endgame”

Avengers: Infinity War

Chegamos ao início do fim de um dos mais ambiciosos projectos cinematográficos da história. Após dezoito filmes em dez anos, eis que nos chega Avengers: Infinity War, um dos filmes mais aguardados da história, opondo num campo todos os heróis que nos foram sendo apresentados na última década e no outro o mais poderoso vilão do universo Marvel, o titã louco Thanos, numa adaptação da primeira parte da famosa trilogia do infinito (que tenho em minha posse desde que foi lançada inicialmente em Portugal), igualmente intitulada Infinity War. A ambição também está bem ilustrada no portentoso orçamento estimado em aproximadamente quatrocentos milhões de dólares, que torna Infinity War um dos filmes mais caros da história. O trabalho hercúleo foi deixado nas mãos hábeis dos irmãos Russo, responsáveis pelos muito elogiados Captain America: The Winter Soldier e Captain America: Civil War, mas a tarefa dantesca corria o risco de colapsar debaixo do peso de um elenco mastodôntico de mais de quarenta actores, muitos dos quais estrelas do cinema. Será que os Russo teriam mãos para gerir tantas vedetas e ainda ter tempo para fazer de Thanos um vilão condigno do seu homólogo nos comics? Continue reading “Avengers: Infinity War”

Thor: Ragnarok

E é chegada a altura de rever o último filme do Marvel Cinematic Universe de 2017, Thor: Ragnarok, o terceiro filme com Thor como protagonista. Tanto Thor como Thor: The Dark World foram recebidos modestamente, especialmente a sequela, ficando bem longe dos filmes que são considerados como os melhores do MCU. A Marvel chegou à conclusão que era necessária uma revolução. E quem melhor para a levar a cabo que o excêntrico realizador neozelandês Taika Waititi, celebrizado por filmes como What We Do in the Shadows e Hunt for the Wilderpeople, onde a comédia (em especial no primeiro destes filmes) e originalidade dos argumentos são o prato forte. Depois de uns trailers prometedores que mostravam amplamente a imagem renovada de Thor no MCU e de uma recepção crítica muito positiva, foi com interesse que me desloquei ao cinema. Será que tanta mudança afectaria o filme de uma forma positiva ou negativa? Até que ponto usar comédia se pode tornar excessivo, em detrimento do drama que alguns momentos requerem? Continue reading “Thor: Ragnarok”